Anthropos Cia de Arte traz espetáculos e oficinas gratuitas para a cidade neste fim de semana. Programe-se! Há duas décadas, a Anthropos Companhia de Arte desenvolve pesquisa e produção teatral inclusiva e engajada em questões políticas e sociais, buscando envolvimento com a comunidade através de arte dramática criativa. E nesta semana é a vez de
Anthropos Cia de Arte traz espetáculos e oficinas gratuitas para a cidade neste fim de semana. Programe-se!
Há duas décadas, a Anthropos Companhia de Arte desenvolve pesquisa e produção teatral inclusiva e engajada em questões políticas e sociais, buscando envolvimento com a comunidade através de arte dramática criativa.
E nesta semana é a vez de Uberlândia (MG) receber esta trupe que, além de realizar montagem de peças, desenvolve projetos formativos em dramaturgia, direção teatral e gestão cultural.
Em parceria com o autor goiano, Hugo Zorzetti, a Cia está em turnê nacional com o Projeto Lições de Motim, e escolheu Uberlândia como uma de duas únicas cidades do sudeste brasileiro para receber oficina e espetáculos gratuitos.
Confira a programação:
Na quinta (30/06), a Anthropos oferece oficina gratuita de Teatro do Oprimido na sede da Trupe de Truões, no bairro Santa Mônica, das 13h às 17h.
Na sexta (01/07), às 9h30 e 14h, realiza apresentações do espetáculo ‘Lições de Motim’, para alunos de escolas públicas, no Teatro Rondon Pacheco (evento fechado).
No sábado (02/07) e domingo (03/07), às 20h, apresenta o espetáculo Lições de Motim para a comunidade em geral, também no Teatro Rondon Pacheco. O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e as vendas antecipadas serão revertidas para a ASUL – Associação dos Surdos de Uberlândia.
O Projeto Lições de Motim tem patrocínio da Petrobras e realização do Governo Federal e Ministério da Cultura.
Sobre o espetáculo Lições de Motim
Em cartaz desde 2011, ‘Lições de Motim’, de Hugo Zorzetti e direção de Constantino Isidoro, já circulou por grandes cidades. O texto narra com delicadeza o encontro inesperado entre duas personagens antagônicas. Na residência modesta de uma pobre viúva pensionista, paredes contam histórias de abandono e solidão. Mais precisamente na cozinha, o destino preparou uma armadilha para o ladrão costumeiro, que ao tentar fugir pela janela fica preso. Dona Cotinha (a vítima) a partir daí passa a desenhar no ambiente um ritual paciente de movimentos estudados e discursos esculpidos para servirem à tortura e humilhação do seu visitante indesejável. Num espetáculo onde vilão pode ser a vítima e o final pode ser bem diferente do esperado, o público se identifica, e Lições de Motim torna-se uma radiografia da revolta que se abriga no cidadão que já não acredita em justiça.
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