Desde a Europa Medieval, Grécia Antiga, Renascimento ou na atualidade, elas sempre foram o lugar do riso por excelência e estão cada vez mais presentes nos novos modelos urbanísticos.
Desde a Europa Medieval, Grécia Antiga, Renascimento ou na atualidade, elas sempre foram o lugar do riso por excelência e estão cada vez mais presentes nos novos modelos urbanísticos.
Ao longo da história da humanidade, as praças sempre tiveram enorme importância. Seja na Europa Medieval, onde surgiram em função da necessidade de um espaço para realização de trocas comerciais; na Grécia Antiga, onde a Ágora era o ponto de encontro de filósofos e políticos tendo sido o local por excelência de surgimento da democracia; ou ainda na época renascentista, em que tinham função de destacar um monumento, o fato é que elas, as praças, sempre exerceram e continuam exercendo papel extremamente representativo de um contexto ou época.
Entretanto, para Hugo Segawa, arquiteto e professor-doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, autor de diversos livros e artigos sobre arquitetura brasileira e internacional, ainda que com todos os diferenciais conceituais e funcionais que as praças possuem ao longo de sua história, “ao caracterizar a praça e suas modalidades desde a Europa Medieval, sua ocupação como espaço popular sempre foi permeada pelo universo do riso, da festa” – SEGAWA (1996, p. 15).
Novos modelos urbanísticos têm praça como elemento de destaque
Na atualidade, as praças ressurgem com destaque especial dentro de novos modelos urbanos planejados com foco na interação social e no contato com áreas verdes.
De acordo com Fábio Valle, diretor executivo da V7 Brasil, empresa especializada em planejamento e estratégia imobiliária, há uma tendência ao aumento de projetos urbanísticos centralizados em praças. “O planejamento urbanístico de boa qualidade recomenda a existência de espaços centralizados onde os moradores poderão ter maior contato com o verde, espaços de lazer e, principalmente, um ambiente agradavelmente criado para o convívio com amigos e familiares”, afirma.
Nesse sentido, a praça, dentro dos novos modelos urbanísticos, é caracterizada como espaço multiuso e o ponto central de convivência das famílias, integrando, muitas vezes, pista de caminhada, mobiliário urbano adequado, arborização com espécies nativas e árvores frutíferas, ciclovia infantil, área de playground e jogos, e ainda a novidade de uma área reservada e com infraestrutura para foodtrucks, constituída por vãos livres com pontos de água e energia, iluminação e recuo na calçada.
“Acreditamos que o convívio social em locais abertos com tranquilidade e a busca pelo bem estar são os principais diferenciais que as praças podem oferecer, além do que a utilização dos ambientes verdes e a percepção dos moradores de seus benefícios acaba por criar um senso de pertencimento pelo local e ao mesmo tempo maiores cuidados em termos de sustentabilidade e preservação do meio ambiente”, acrescenta o diretor executivo da V7 Brasil, Fábio Valle, um dos responsáveis pelo lançamento de um novo projeto urbanístico que a região leste de Uberlândia irá conhecer muito em breve, localizado ao lado do Praça Uberlândia Outlet.
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