Ainda há vagas gratuitas para as oficinas deste ano. Ao todo, mais de dois mil alunos já passaram pelo projeto, alguns destacando-se em nível nacional e até internacional.
Ainda há vagas gratuitas para as oficinas deste ano. Ao todo, mais de dois mil alunos já passaram pelo projeto, alguns destacando-se em nível nacional e até internacional.
Saber tocar um instrumento clássico, como um violino por exemplo, é uma habilidade que parece não ser para todos. Entretanto, um projeto social em Uberlândia vem mostrando como a arte é mesmo intrínseca ao ser humano, e provando que para tocar um instrumento musical basta ter vontade e apoio.
A Orquestra Jovem de Uberlândia surgiu há 14 anos em função do desejo do Maestro Flávio Santos – vindo da Universidade Federal de Brasília para a Federal de Uberlândia – de difundir a cultura de instrumentos eruditos para a população da cidade, especialmente, nos bairros de periferia.
De lá para cá, mais de duas mil crianças e jovens já passaram pela formação em música erudita, que envolve para além da formação musical um trabalho de educação em cidadania.
“O objetivo do nosso projeto é ensinar cidadania por meio da música. Trabalhamos questões, como: cooperativismo, disciplina, além de aspectos técnicos como memorização, etc, tudo através do ensino de instrumentos musicais clássicos, mas não necessariamente com um repertório erudito. Passeamos pela música popular brasileira, internacional, e com uma metodologia de solfejo melódico através da qual os alunos aprendem a cantar por experimentação”, detalha o maestro Afonso Quianzala, que assumiu a direção artística da Orquestra Jovem em 2008 e é proponente do projeto.
Vontade de aprender e apoio da família determinam o sucesso do aprendizado
As oficinas de violino e instrumentos de arco da Orquestra Jovem acontecem todas às quartas e sextas-feiras das 8h30 às 10h30 e das 14h às 16h no Clube Cesag, no bairro Alvorada. São totalmente gratuitas e atendem neste momento a 120 crianças e adolescentes.
“Muitos dos nossos alunos dão sequência à formação musical, fazendo faculdade de música, seguem tocando em orquestras da região, alguns já tiveram oportunidade de tocar fora do País, e outros já se destacaram em nível nacional, como o Bruno Tayer que foi finalista de um dos maiores concursos de música erudita do Brasil e atualmente desenvolve um belo trabalho de ensino de violoncelo em Araguari”, conta Quianzala.
Segundo o maestro, quase todas as crianças que chegam à Orquestra Jovem nunca tiveram contato prévio com instrumentos clássicos. “Não é preciso nenhuma formação anterior. O mais importante é a vontade de aprender e o apoio da família”, afirma.
Mais sobre o Projeto Orquestra Jovem
O projeto Orquestra Jovem – Oficinas de violino e instrumentos de arco – é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e conta com patrocínio do Instituto Algar e tem como proponente o maestro Afonso Quianzala. Além das oficinas semanais com os alunos, o projeto realizará neste ano palestras e concertos didáticos em escolas e espaços públicos de Uberlândia. Interessados no projeto podem entrar em contato pelo telefone: (34) 3216-6146.
Sobre o Instituto Algar
Por acreditar que a educação é o caminho que vai levar o Brasil a uma realidade melhor, o Grupo Algar investe, desde 1994, em programas sociais voltados à comunidade. A ideia é contribuir com a melhoria da qualidade da educação brasileira. Ao longo dos anos, estes programas cresceram e, em 2002, passaram a ter a gestão do Instituto Algar e uma atuação em três dimensões: social, ambiental e cultural.
Leave a Comment
Your email address will not be published. Required fields are marked with *