Médico de Uberlândia foi único de Minas Gerais convidado a participar de investigação clínica e laboratorial sobre o assunto em Buenos Aires.
Médico de Uberlândia foi único de Minas Gerais convidado a participar de investigação clínica e laboratorial sobre o assunto em Buenos Aires.
Uma ótima novidade chega para os milhares de brasileiros quem sofrem de Artrite Reumatóide, doença inflamatória crônica e progressiva que atinge as articulações. Quem traz a novidade é o reumatologista de Uberlândia, Dr. Carmo de Freitas. Ele foi convidado para representar Minas Gerais em Buenos Aires em um curso de investigação clínica e laboratorial sobre os novos medicamentos, capazes de reduzir a progressão da doença. “É o primeiro tratamento oral para AR nos últimos dez anos com eficácia semelhante à dos medicamentos injetáveis. A possibilidade de novas opções de tratamento é extremamente importante, já que cerca de 30% dos pacientes não respondem adequadamente aos tratamentos existentes – como metotrexato (medicamento desenvolvido na década de 1940 e utilizado até hoje como parte do tratamento de doenças autoimunes)”, explica o reumatologista.
Os novos medicamentos têm um mecanismo inovador que age dentro das células, nas vias intracelulares que desencadeiam processos inflamatórios, especificamente inibindo a janus quinase (JAK) – proteína que faz parte do processo de aparecimento da doença.
E a grande novidade é que em breve os medicamentos serão disponibilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Apesar de já estar disponível para compra no mercado, o seu custo é alto. Então só agora com a disponibilização pelo SUS é que teremos de fato a ampliação do acesso e dos benefícios da nova medicação no Brasil”, comemora o médico.
Vale sempre ressaltar que o uso de qualquer medicamento requer prescrição médica e a decisão pela troca da medicação deve ser compartilhada com o paciente.
Mais sobre a AR
Normalmente, o surgimento dos sintomas da Artrite Reumatóide é lento: uma ou várias articulações podem ser acometidas desde o início. Geralmente, começa nas articulações das mãos e dos punhos, de forma simétrica, podendo atingir outras partes do corpo. Entre os principais sintomas estão: dor persistente, inchaço e perda da mobilidade das articulações, fadiga e rigidez matinal – ou seja, dificuldade para se movimentar pela manhã. Não existe cura para a doença, mas é possível controlá-la atuando na diminuição da dor, limitação decorrente da inflamação, prevenção de complicações como deformidades. A doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum ente os 40 e 70 anos.
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