Espetáculo ‘É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste – Tributo a Vinicius de Moraes’ leva Duboc ao Teatro Municipal de Uberlândia, juntamente, com Célia e Juan Alba nos dias 8 e 9 de Abril. Jane Duboc é paraense de Belém e canta desde criança. Com treze anos, já fazia apresentações filantrópicas no colégio, na televisão
Espetáculo ‘É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste – Tributo a Vinicius de Moraes’ leva Duboc ao Teatro Municipal de Uberlândia, juntamente, com Célia e Juan Alba nos dias 8 e 9 de Abril.
Jane Duboc é paraense de Belém e canta desde criança. Com treze anos, já fazia apresentações filantrópicas no colégio, na televisão e em festivais. Aos dezessete, foi estudar nos Estados Unidos, onde ficou por seis anos e casou-se com o músico Jay Anthony Vaquer com quem tem um filho, Jay Vaquer, também músico.
Nos EUA, além de atuar como cantora, compositora e instrumentista, trabalhou com publicidade, estudou orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática, e lecionou História da Música, retornando ao Brasil na década de 70, quando participou de vários discos com Raul Seixas, integrou a “Banda Veneno”, o coral da Rede Globo e participou de disco de Chico Anysio.
Ainda nos anos 70, excursionou com Egberto Gismonti, gravou trilha sonora para filmes, LP e participou de séries. Já nos anos 80, gravou vários discos pela Som Livre, tendo sido catalogados mais de cem discos com participação de Jane Duboc. Discos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Hermeto Pascoal, Roberto Sion, Sarah Vaughan, além de discos infantis.
O sucesso e o reconhecimento nacional vieram com a fase romântica quando em 87 gravou as músicas “Chama da Paixão” e “Sonhos” com grande execução nas emissoras de rádio e televisão. Tal sucesso abriu caminho para a sua participação em trilhas de novelas.
Outro grande momento na carreira de Jane foi ter gravado o CD “Paraíso” com o já falecido saxofonista Gerry Mulligan, um dos mais respeitados nomes do Jazz mundial: um namoro musical que começou desde o tempo em que Jane excursionava com Toquinho pela Itália, e que se transformou em um belíssimo disco lançado inclusive no Japão.
Em 2002, Jane recebeu um convite do Maestro Nelson Ayres para, junto com Edu Lobo, cantar com a Orquestra Sinfônica de Israel, uma das cinco melhores orquestras sinfônicas do mundo. Além disso, comemorou 30 anos de carreira lançando através de sua própria gravadora o CD “Sweet Lady Jane” gravado em Nova York com produção de Ivan Lins.
Em 2003, a gravadora “EMI Music South East Asia” a incluiu como cantora brasileira para fazer parte do CD “PINK – CHAMPAGNE”, coletânea para grandes cantoras mundiais, como: Ella Fitzgerald, Billie Holliday, Sarah Vaughan, Liza Minnelli, Edith Piaf, Nina Simone, Judy Garland e outras. E em 2004, a gravadora “Universal Music Polska” lançou na Bulgária o CD “Rendez-Vous On The Jazz Boulevard”, que inclui Jane junto com grandes nomes da boa música mundial (Norah Jones, Diana Krall, Natalie Cole, Josefine Cronholm, Patricia Kass, Roberta Flack, Laura Fygi, Julie London, dentre outras). Em 2006, seu CD “Uma Voz, Uma Paixão” foi indicado ao Grammy Latino de música.
A escritora e diretora musical…
Outro lado pouco conhecido de Jane Duboc é o de escritora. Ela é autora dos livros: “Através de Paredes” (poemas), e “Jeguelhinho” e “Bia e Buze” (infantis) que também são peças musicais.
Em 2011, Jane Duboc deu início ao projeto da peça infantil “O Índio Cauã e a Sustentabilidade” como diretora musical. Em 2012 lançou um audiolivro: “Lian, o surfista da Pororoca” que também é uma peça de teatro musical, e em 2013 lançou o livro “Tomara” sobre a felicidade e as mulheres. Neste mesmo ano, recebeu o Prêmio TOP OF BUSINESS por sua contribuição para a Cultura e Empreendedorismo no Brasil.
Em 2014, Jane Duboc foi convidada por Marcelo Aquino para fazer a direção musical do espetáculo “Ana – Ensaios sobre o tempo e o vento” baseado na obra de Érico Veríssimo “O Tempo e o Vento”, e foi convidada pelo diretor Fernando Cardoso para, ao lado de Miele e da cantora Célia, fazer a estreia em Belo Horizonte do musical “É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste – Um Tributo a Vinicius de Moraes’, que chega ao Teatro Municipal de Uberlândia nos dias 08 e 09 de Abril de 2017.
Após o falecimento de Miele, o ator de novelas da Rede Globo e protagonista de grandes musicais produzidos no Brasil, como New York New York, Juan Alba, assume o papel entre as divas da música brasileira neste especial espetáculo. Além dos três, outros quatro excelentes músicos, capitaneados pelo diretor musical Ogair Junior, participam do show, cujo roteiro é assinado por Fernando Cardoso em parceria com a jornalista Ciça Corrêa.
Curiosidade: Minas em Mim
A identidade de Jane Duboc com Minas é antiga. Ela gravou em 1980 no seu primeiro disco solo “Languidez” a música “Manuel, O Audaz” dos compositores mineiros Toninho Horta e Fernando Brant. Em 1988, como prova de amor e grande carinho pelos compositores e público mineiros, Jane compôs e gravou “Minas em Mim” em um LP onde a maioria das composições são de Minas Gerais e que acabou se transformando em um especial de televisão. Em 1995, Minas Gerais recebeu uma nova homenagem de Jane Duboc: o CD “Partituras”, um verdadeiro songbook de Flávio Venturini, mostrando para o mundo que ninguém sabe cantar Minas Gerais como ela.
Serviço:
O quê: Espetáculo ‘É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste – Tributo a Vinicius de Moraes’
Quando: 08 de Abril às 20h30 e 09 de Abril às 19h30
Onde: Teatro Municipal de Uberlândia
Ingressos: www.megabilheteria.com / lojas Provanza Uberlandia Shopping e Center Shopping / e Toyota Futura do bairro Santa Mônica.
Valores: R$ 40 (meia) e R$ 80 (inteira)
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