Confira dicas práticas para as famílias. Com a chegada das férias escolares, muitos pais e responsáveis enfrentam o desafio de regular o tempo de tela de crianças e jovens. Estudos recentes mostram que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode impactar negativamente o desenvolvimento cognitivo e emocional. Para ajudar as famílias a encontrar um equilíbrio,
Confira dicas práticas para as famílias.
Com a chegada das férias escolares, muitos pais e responsáveis enfrentam o desafio de regular o tempo de tela de crianças e jovens. Estudos recentes mostram que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode impactar negativamente o desenvolvimento cognitivo e emocional. Para ajudar as famílias a encontrar um equilíbrio, a psicopedagoga Esther Guimarães, fundadora da Escola da Cidade e especialista em neurodesenvolvimento infantil, oferece orientações práticas baseadas em evidências científicas.
Os riscos do excesso de telas
Uma pesquisa publicada em 2023 pela Journal of the American Medical Association Pediatrics revelou que o tempo excessivo de tela em crianças pequenas está associado a atrasos no desenvolvimento de habilidades sociais, motoras e linguísticas. Em adolescentes, a exposição prolongada às telas foi correlacionada ao aumento de sintomas de ansiedade e depressão.
Outros estudos recentes indicam que o uso excessivo de telas pode causar problemas como distúrbios de atenção, dificuldades de sono e ainda a exposição prolongada à luz azul pode prejudicar a visão.
“É fundamental que as famílias compreendam que o uso de telas, embora ofereça vantagens em termos de entretenimento e aprendizado, deve ser equilibrado com atividades que promovam interações reais e a estimulação de habilidades sensoriais e motoras”, explica Esther.
Segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria e adotadas pelo Ministério da Saúde, o tempo de tela deve ser limitado conforme a faixa etária:
- Menores de 2 anos: nenhum contato com telas.
- De 2 a 5 anos: até 1 hora diária, sempre com supervisão.
- De 6 a 10 anos: 1 a 2 horas diárias, com supervisão.
- De 11 a 18 anos: até 3 horas por dia, incluindo videogames
Dicas práticas para as famílias
Esther ressalta que o objetivo não é eliminar completamente as telas, mas promover um uso consciente. “Vivemos em uma era digital, e as crianças precisam aprender a usar a tecnologia de forma responsável. No entanto, isso não deve substituir experiências fundamentais para o desenvolvimento saudável”, reforça a especialista que dá dicas práticas para as famílias.
- Estabeleça limites claros: Defina um tempo máximo de uso de telas por dia e certifique-se de que todos os membros da família estejam alinhados.
- Promova alternativas offline: Incentive brincadeiras ao ar livre, jogos de tabuleiro, leitura e projetos artísticos. Essas atividades estimulam a criatividade, a imaginação e as conexões interpessoais.
- Supervisão ativa: acompanhe o conteúdo acessado, garantindo que seja apropriado e seguro.
- Crie zonas livres de tecnologia: Reserve espaços e momentos do dia sem telas, como a hora de dormir e o ambiente de estudos.
- Modele o comportamento esperado: O exemplo dos pais é crucial. Reduza o uso de dispositivos em momentos compartilhados, como refeições.
“Crianças aprendem pelo exemplo. Se os pais ajustarem seus próprios hábitos digitais e participarem de atividades conjuntas, estarão promovendo um ambiente mais saudável para o desenvolvimento integral de seus filhos. A Escola da Cidade, com mais de 36 anos de atuação, segue comprometida com a promoção de práticas educativas alinhadas ao bem-estar das famílias e da comunidade escolar. Por isso, acreditamos que este tema é fundamental em tempos de avanço digital”, afirma Esther Guimarães.
Informações para imprensa:
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