Em Minas Gerais, cerca de 1,3 milhão de pessoas convivem com doenças reumáticas. Especialista reforça a importância do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento As doenças reumáticas afetam cerca de 15 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), e englobam mais de 120 tipos de enfermidades que atingem ossos, músculos e
Em Minas Gerais, cerca de 1,3 milhão de pessoas convivem com doenças reumáticas. Especialista reforça a importância do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento
As doenças reumáticas afetam cerca de 15 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), e englobam mais de 120 tipos de enfermidades que atingem ossos, músculos e articulações. O Dia Nacional da Luta do Paciente Reumático, celebrado em 30 de outubro, busca dar visibilidade a essa condição que impacta a vida, a produtividade e a economia do país.
Entre as doenças mais comuns estão a artrite reumatoide, que atinge cerca de 0,46% da população adulta, e a osteoporose, uma das mais prevalentes, afetando aproximadamente 10 milhões de brasileiros, sobretudo mulheres acima dos 50 anos. Estudos indicam que uma em cada três mulheres nessa faixa etária apresenta algum grau da doença.
“Apesar de muita gente associar o reumatismo ao envelhecimento, essas doenças começam, em média, entre os 35 e 40 anos”, explica Dr. Carmo de Freitas, reumatologista. “O desafio é reconhecer os sinais cedo — dor, inchaço ou rigidez — e procurar um especialista antes que ocorram danos irreversíveis.”
Em Minas Gerais, estima-se que mais de 1,3 milhão de pessoas convivam com alguma doença reumática. O estado, contudo, segue o padrão nacional de desigualdade na oferta de atendimento: a concentração de reumatologistas ainda é fortemente voltada para as regiões metropolitanas.
O impacto silencioso da osteoporose
A osteoporose, uma das doenças reumáticas mais silenciosas, enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas graves. Estima-se que ocorram 8,9 milhões de fraturas por ano no mundo por causa da doença — e, no Brasil, o número cresce com o envelhecimento da população. Uma fratura de fêmur, por exemplo, pode elevar o risco de morte em até 25% no primeiro ano após o acidente.
Desafios no diagnóstico e tratamento
A demora no diagnóstico é um dos principais entraves. Muitos pacientes recorrem à automedicação com anti-inflamatórios, o que mascara os sintomas e adia o início do tratamento. “A maioria dos casos chega tardiamente ao consultório, já com sequelas que poderiam ter sido evitadas. Falta informação, acesso e encaminhamento adequado nas unidades de saúde. Precisamos ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e investir em campanhas educativas que mostrem que dor articular não é normal. Atividade física regular, alimentação equilibrada e acompanhamento médico são pilares fundamentais para conter o avanço dessas doenças. É uma causa de todos nós — médicos, gestores e sociedade”, afirma Dr. Carmo de Freitas.
Sobre o Dr. Carmo Gonzaga de Freitas
Com mais de cinco décadas de dedicação à medicina e mais de 45 mil pacientes atendidos, o Dr. Carmo Gonzaga de Freitas é um dos pioneiros da reumatologia no Triângulo Mineiro. Cofundador do Hospital Santa Genoveva, em Uberlândia (MG) — um dos maiores e mais tradicionais complexos hospitalares da região — o especialista mantém atendimento regular de segunda a sexta-feira, no período da tarde.
📞 Telefone para contato: (34) 3236-8344

















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