Por Michele de Melo Borges Comunicadora, Especialista em Desenvolvimento Humano Assessoria de Imprensa é uma ferramenta de comunicação cujo objetivo é estreitar o relacionamento entre a imprensa e o cliente. É um trabalho que se incumbe de levar informações aos veículos de comunicação e formadores de opinião, colaborando assim com a produção jornalística e
Por Michele de Melo Borges
Comunicadora, Especialista em Desenvolvimento Humano
Assessoria de Imprensa é uma ferramenta de comunicação cujo objetivo é estreitar o relacionamento entre a imprensa e o cliente. É um trabalho que se incumbe de levar informações aos veículos de comunicação e formadores de opinião, colaborando assim com a produção jornalística e visibilidade do cliente.
Para que uma Assessoria de Imprensa (A.I.) seja bem-sucedida, à primeira vista podemos dizer, resumidamente, que ela deve:
– Levantar informações da área de seu cliente que estejam em congruência com o conceito jornalístico de “notícia”;
– Preparar uma apresentação destas informações, geralmente em formato de texto ao qual chamamos “release”;
– Encaminhar aos jornalistas ou formadores de opinião para avaliação como uma sugestão de pauta;
-Para além da ação direcionada à imprensa, existe, claro, o caminho inverso de relacionamento com o cliente para alinhamento de estratégias e apresentação de resultados com produção de clipping e relatórios de mídia espontânea.
Relato de uma experiência
Como assessora de imprensa há quase 20 anos, confesso que desde o início achava fácil compreender e executar cada uma destas atribuições.
Ainda me recordo do meu primeiro emprego em uma agência de comunicação, onde dispus-me a fazer um “passo a passo para assessores de imprensa”, com o objetivo de padronizar o atendimento aos clientes da empresa.
Na época – e por um bom tempo, acreditei em protocolos a seguir como garantias de sucesso. Porém, inúmeras vezes me deparei com situações em que a diretriz estava claramente traçada, o assessor seguia o protocolo, mas o resultado não acontecia como desejado. Então, eu entrava em cena, repetia o protocolo e … o resultado acontecia positivamente. Tive colegas que me perguntaram qual era o segredo da Assertividade e por muito tempo eu não soube explicar.
Devido à minha formação continuada em Desenvolvimento Humano, especialmente, nas áreas de Programação Neurolinguística e Comunicação Não-Violenta, fui compreendendo que “nem só de técnica vive o mercado” e que, especialmente em tempos de Inteligência Artificial, o diferencial é mesmo a Inteligência Emocional!
Assim, o presente artigo tem o objetivo de ressaltar a importância das Softs Skills ou THS (Técnicas em Habilidades Sociais) para a obtenção de resultados positivos em Assessoria de Comunicação e Imprensa.
Existem várias definições para as HS (Habilidades Sociais). Entre as mais estudadas na atualidade, estão: Comunicação Verbal; Comunicação Não-Verbal; Autoapresentação Positiva; Dar e Receber Feedback; Assertividade; e Capacidade Empática.
Capacidade Empática
Neste artigo, vou me restringir à Capacidade Empática por considerá-la umas das HS’s mais importantes para o desenvolvimento de um trabalho eficiente na área de comunicação.
Por definição, empatia é a capacidade de compreender o sentimento ou reação de outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. É a faculdade de compreender emocionalmente outra pessoa, identificando-se com ela. É um dos componentes da Inteligência Emocional e é alimentada por outro componente, o autoconhecimento, já que quanto mais consciente estivermos de nossas próprias emoções, maior facilidade teremos em entender os sentimentos alheios (GOLEMAN,1995).
Diferentemente do se pode pensar, empatia não é algo espontâneo. Estudiosos afirmam que empatia é um ato deliberado e que podemos desenvolvê-la com técnicas e ferramentas específicas.
Elenco aqui duas das minhas ferramentas de trabalho favoritas, que são: Rapport e Comunicação Não-Violenta (CNV).
Rapport é um termo francês que significa “trazer de volta” ou “criar uma relação” e que se refere à técnica cujo objetivo é estabelecer conexão com o interlocutor através da atenção plena e escuta ativa.
Já a CNV se baseia em habilidades de linguagem que fortalecem nossa capacidade de identificar sentimentos e necessidades ocultas nos discursos, o que torna a comunicação mais humana e resolutiva.
Em suma, no que se refere ao trabalho de assessoria em comunicação e imprensa, percebi ao longo da minha trajetória que o diferencial de um bom profissional não são suas habilidades técnicas – certamente fundamentais, mas são, em especial, suas habilidades comportamentais que devem ser desenvolvidas continuamente para o alcance de resultados cada vez mais assertivos.
Mais informações:
(34) 9.9630-8242
michele.cicloassessoria@gmail.com
www.cicloassessoria.com / @cicloassessoria
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